MONTEVIDÉU - CAPITAL DA REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI

Aproveitando que mostrei a vocês o balneário de Punta del Este e a fronteira entre Jaguarão-BRA e Rio Branco-URU, hoje vou apresentar-lhes a cidade de Montevidéu, capital da República Oriental do Uruguai. Faço uma observação: costumo mostrar cidades e lugares que já visitei; algumas fotos são minhas, outras, não. Mas escrevo porque lá estive.

 Montevidéu é considerada a cidade de melhor qualidade de vida da América Latina e uma das trinta cidades mais seguras do mundo. Seu povo é educado, gentil e acolhedor. As pessoas gostam de tomar o chimarrão, comer churrasco e ir à praia. 

Além disso, Montevidéu é a sede política e financeira do país e nela se concentra a maior parte da população do Uruguai. Lá encontramos também a sede do Mercosul. 

Curiosidade: pertenceu ao Brasil durante o reinado de D. Pedro I, chegando a receber o título de Imperial Cidade, através do alvará de 15 de abril 1825, mas conquistou sua independência na guerra da Cisplatina, em que recebeu apoio da Argentina. Com a independência em 1828, tornou-se a capital de um novo país, o Uruguai.            

Rambla Sudamérica, na entrada da cidade

Teatro Solis

 Palácio Salvo, considerado por muitos anos o edifício mais alto da América

PUERTA DA CIUDADELA

PLAZA INDEPENDÊNCIA

OBELISCO

PUERTA DA CIUDADELA

MERCADO DEL PUERTO

PLAZA INDEPENDÊNCIA

PALÁCIO DO LEGISLATIVO

      

FRONTEIRA BRASIL-URUGUAI: JAGUARÃO E RIO BRANCO

A fronteira entre Brasil e Uruguai se estende por 985 km, abrangendo grande parte do Estado do Rio Grande do Sul. Em razão dessa proximidade, a cultura uruguaia misturou-se, ao longo dos tempos, à cultura gaúcha, sendo, ainda hoje, nítida a influência mútua de gostos, tais como o churrasco e o chimarrão.  Hoje vou mostrar um pouco da fronteira entre a cidade brasileira de Jaguarão e o município uruguaio de Rio Branco, ligados pela belíssima Ponte Internacional Barão de Mauá, construída entre 1927 e 1930 e que passa sobre o igualmente belo Rio Jaguarão. Saindo de Pelotas, chega-se à fronteira em apenas 1 hora e meia.

Rio Branco tem experimentado elevado desenvolvimento nos últimos anos, em virtude da proliferação de Free Shops na cidade, que atraem milhares de turistas todos os dias e, por consequência, fortalecem o comércio local. Para quem não sabe, Free Shops são lojas situadas em aeroportos ou em regiões de fronteira nas quais os produtos são vendidos com isenção de impostos, o que torna os preços muito baixos. Contribui para esse crescimento o fato de que Rio Branco é a cidade fronteiriça mais próxima de Porto Alegre, atraindo o grande mercado consumidor da capital do Estado do Rio Grande do Sul.

Porém, apesar desse crescimento acelerado, Rio Branco ainda se mantém uma cidade pequena (pouco mais de 13 mil habitantes) e guarda um ar provinciano, possibilitando que os turistas tenham contato intenso com a cultura local, presente no artesanato e nas churrascarias.

Fotos da Ponte Internacional Barão de Mauá

Placa marcando a fronteira entre Brasil e Uruguai

Bancas de artesanatos

Interior de um Free Shop, onde são vendidos produtos de grandes marcas internacionais, desde cosméticos Chanel até roupas Tommy Hilfiger. E o melhor: a preços razoáveis. 

A sofisticação dos produtos vendidos nos Free Shops contrasta com a simplicidade das ruas de Rio Branco, como se pode ver acima

        

BALNEÁRIO DE PUNTA DEL ESTE - URUGUAI

                  O Brasil faz fronteira com o Uruguai, e a 6 horas de distância de Pelotas localiza-se a charmosa praia de Punta del Este. Ela está entre os dez balneários de luxo mais famosos do mundo. No verão é fácil encontrar famosos de toda a América do Sul;  vê-se todos os tipos de carros importados, lojas de grifes caras, restaurantes finos, tudo para o agrado da classe alta e alguns milionários que lá passam suas férias. Há também redes de hotéis internacionais, cassinos — o mais famoso é o Conrad —,  além de belíssimas paisagens naturais.  Bem, não só os ricos frequentam Punta del Este, pois este fim de semana eu e minha família fomos até lá. Estava frio, em outubro não se pode tomar banho de mar, pois o Uruguai é ainda mais frio que o sul do Brasil. Enfim, Punta del Este é um lugar que merece ser visitado por sua beleza natural, elegância e sofisticação.

Conrad Cassino

Monumento Los Dedos: a mão que sai da areia na praia de Punta Del Este foi levantada em 1982, ano em que ocorreu o 1º Encontro Internacional de Esculturas ao Ar Livre.

Charmoso porto de Punta del Este

As últimas três fotos mostram a Casapueblo, que é a antiga casa de verão do artista uruguaio Carlos Paez Vilaró e é agora uma cidadela-escultura e museu, galeria de arte e hotel. Belo ponto turístico de Punta del Este.

                                 

O SINCRETISMO RELIGIOSO NO BRASIL

     Durante o período do Brasil colonial, os escravos vinham de várias regiões do continente africano, trazendo consigo diferentes crenças e divindades. No entanto, eram rapidamente submetidos à religião Católica pelos portugueses, que os batizavam e lhes davam novos nomes. Na tentativa de preservar suas tradições religiosas, os escravos passaram a associar suas divindades africanas aos deuses católicos, surgindo daí as primeiras manifestações de sincretismo religioso no Brasil. A partir disso é possível entender  por que vários santos católicos equivalem a divindades africanas. 
       Mesmo assim, os escravos não deixaram de crer em seus orixás e voduns oriundos de sua terra natal. A aparente tolerância manifestada pelos proprietários de escravos decorria da crença de que a prática religiosa manteria vivas as rivalidades entre as próprias tribos africanas, dificultando fugas e rebeliões. 
      Muitos dos escravos que fugiam da senzalas abrigavam-se em aldeias indígenas, influenciando a cultura e religiosidade dos índios e, sem dúvida, também a sua própria. Ao longo do tempo, a coexistência de crenças abriu espaço para que surgissem novas experiências religiosas no Brasil, dotadas de elementos africanos, católicos e indígenas. Ontem, por exemplo, foi dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, comemorado com procissão dos devotos a Basílica, missas em igrejas e pagamento de promessas por graças alcançadas. Conta-se que a imagem foi achada por pescadores muito pobres que não conseguiam pescar nenhum peixe; um deles lançou a rede e içou a cabeça, o outro, o corpo, e depois a pesca foi tão farta que o barco quase afundou de tantos peixes. A partir de então, a devoção à Santa vem crescendo a cada dia, e muitos milagres são atribuídos a ela; uma igreja foi construída no estado de São Paulo e em seu entorno uma vila cresceu tanto que tornou-se cidade com o nome de Aparecida. Na religião africana Umbanda, os mesmos santos são designados como orixás, e a santa recebe o nome de Oxum.  

Nossa Senhora Aparecida

Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo

Duas Fotos de Oxum

                         

GRUPO THOLL

O Grupo Tholl é uma trupe circense da cidade de Pelotas/RS que vem dando uma nova alma ao circo, combinando dança, malabarismo, acrobacias, equilibrismo, pirofagia, humor e requinte. Surgiu com um grupo de atletas admiradores das artes circenses que resolveram, corajosamente, ensinar a magia da interpretação e amor às artes circenses. Hoje, os espetáculos são montados com elevados padrões de excelência. O Grupo Tholl apresenta-se em vários estados brasileiros. O espetáculo é garantido!

FEIRA NACIONAL DO DOCE - FENADOCE

               Pelotas, com sua colonização portuguesa, possui como legado uma gastronomia rica de sabores e cheiros, dentre os quais se destacam os famosos doces: olho-de-sogra, bem-casado, bombom de morango, ninho, trouxinha de nozes, pastel de Belém, branquinho, negrinho, quindim, camafeu, beijo alemão, pastel de Santa Clara, entre tantos outros. Os doces são feitos de forma artesanal, com produtos da nossa região, por  doceiras que receberam as receitas das suas avós e mães. 

             A FENADOCE é realizada em um pavilhão com 22 mil m², onde os comerciantes expõem seus produtos e serviços para venda, e recebe um público de mais 310 mil pessoas.  Há shows com cantores e bandas famosas e, para embelezar ainda mais o evento, são escolhidas a rainha e as princesas da festa.

            Neste mês de outubro, o doce de Pelotas recebeu, do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), o Certificado de Indicação de Procedência, que protege os produtos de eventuais falsificações, aumentando sua competitividade. O selo do INPI  leva o nome de Pelotas para outros estados e até mesmo para fora do Brasil, assegurando que a cada edição a festa seja maior e melhor.